quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Terça-feira








Terça-feira, 19 de Agosto de 2008, 4:21:29

Não te lembras quando o teu olhar cruzava-se com o meu e por momentos nada mais existia, nada mais importava, o mundo acabava e eu estava ali presa ao teu olhar?
Não te lembras que em teus singelos braços me tinhas como de uma criança se tratasse, e naquele instante sentia que todos os perigos se tinham findado?
Não te lembras de quando os nossos lábios se tocavam, e em mim nascia uma fonte de sentimentos desmedido, o chão desaparecia e céu e terra se uniam?
Não te lembras do calor nossa paixão, quando nossos corpos se uniam e em teu corpo me tinhas, num misto de desejo e perdição, e assim permanecíamos com o desejo de amar?

Não tentes fazer-me crer que as sensações foram falsas, e que as imagens de nós , ainda, não te acalorem o coração
Não consigo crer que os ventos das tempestades, conseguiram arrastar consigo as marcas das longas tardes ensolaradas
Não é aceitável que depois de festas e Carnavais em teu coração só tenha perdurado as lembranças provocadas pelos temporais
Não é imaginável que em teu ser nenhum sorriso sem malícia, sem mistério e sem virtude ainda não te provoquem um misto de emoções.


(....)
Sem fim, diferente de nós.
Bárbara Elza Pereira

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