Nunca esperei que fosses um grande amor, queria
apenas um abraço ao acordar, um bom dia ao canto do ouvido, um pequeno-almoço a
dois, um companheiro para dia e noite, um porto seguro... mas o que tive foi
ilusão do inicio, ao fim. Digo sim ilusão ... Ilusão que cria, que imagina...
que entorpeci e enlouquece. Não
me venhas dizer que é menosprezo, diria que é um fato ,nu e cru.
Iludiste-me, iludi-te e vivemos assim , por pouco tempo , iludidamente
felizes.
Tornamos o que era simples em
complexo, e descomplicávamos essa complexidade a cada vez que os olhos
conseguiam se cruzar e ver as emoções e não apenas dize-las, a cada vez
que podíamos sentir o calor dos
corpos, a cada vez que o abraço, o beijo, o carinho podiam sair dos calabouços
de pedra , no qual se enclausuravam de forma inatingível dentro
de cada gigante vermelho que temos dentro de nós.
Poderíamos ter sido tudo, tudo o que
algum dia não soubemos ser, tudo em que somos doutores, tudo o que nem o
planeta terra com os seus bilhões de anos conseguiu vivenciar. Tinhamos tudo para ser o que nunca ninguém foi,
tinhamos o aroma certo, o sabor adequado, o som de fundo com o volume perfeito,
mas faltou ( ou sobrou) o
espaço. O espaço para saborear a dança por toda a noite, ou... por toda a vida
(?!)
Pois é : poderíamos... se isso, se aquilo. Fato é que não foi e não vai ser, por mais que o coração em momento de solidão, de sonhador , iludido cria imagens de um final feliz.
Pois é : poderíamos... se isso, se aquilo. Fato é que não foi e não vai ser, por mais que o coração em momento de solidão, de sonhador , iludido cria imagens de um final feliz.
Faltou a
irracionalidade indiscutivelmente inata ao amor em seu estado pleno, ao amor em
seu estado lucido que transpõe-se para a alucinação vital dos grandes amores,
faltou tanta coisa, mas o incrível e
antitésico .. é que teve tudo.
Não foi, afinal ... nunca seria. Nunca foi o grito louco dos amantes
insanos. Sempre ficamos a beira do precipício,
sempre ficamos a um passo de ir mais além , por medo de descobrir que no fim
do precipício existia a morte,
ou ... um lindo lago , onde havia muita vida. Prefiro pensar assim , trapacear
e enganar a minha mente e imaginar que a culpa foi do medo, e não da falta...
da falta de amor verdadeiro , pois falta de palavras não foi, de certo.
Faltou sim não amor, mas a insolencia, a neglegencia e a
irracionalidade inerante aos grandes amores, faltou a coragem de arriscar pular
do abismo, faltou o passo derradeiro para o infinito.
Agora? Agora só sei que o que me falta é o sorriso, é os fios negros e finosa enrolarem-se em meus dedos como pequenas molas, falta o contraste de peles, o constraste de generos o contraste de vidas.
No fundo, a única coisa que não falta é o amor, de resto há a ausencia de tudo !
Agora? Agora só sei que o que me falta é o sorriso, é os fios negros e finosa enrolarem-se em meus dedos como pequenas molas, falta o contraste de peles, o constraste de generos o contraste de vidas.
No fundo, a única coisa que não falta é o amor, de resto há a ausencia de tudo !
Às vezes há aventura, coragem, irracionalidade mas falta o amor... nesse caso o amor sozinho não se bastou! Muito bom post!
ResponderExcluirBeijinho!
Adorei o post,maravilhoso! Boa sorte no blog (:
ResponderExcluirbeijinhos, http://conversationsofgirls.blogspot.com/
poxa!!! onde você se esconde? tenho tomar um café, muito lirico isso... abraços o/
ResponderExcluir